ENTRE MÃOS ENRIJECIDAS E MÃOS QUE TATEIAM O MUNDO: A EXPERIÊNCIA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE

Revista Discurso & imagem Visual em Educação

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Telefone: (83) 8750-8910
ISSN: 2526-0839
Editor Chefe: Erenildo João Carlos
Início Publicação: 11/05/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes

ENTRE MÃOS ENRIJECIDAS E MÃOS QUE TATEIAM O MUNDO: A EXPERIÊNCIA CRIATIVA NAS AULAS DE ARTE

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Ana Rita da Silva
Autor Correspondente: SILVA, Ana Rita da | [email protected]

Palavras-chave: Arte; Educação estética; Experiência criativa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto apresenta reflexões sobre o potencial que a Arte na Educação tem de desenvolver o processo de criação dos estudantes, em um mundo que mina as possibilidades da imaginação e da sensibilidade e esgota o ser humano de sua essência criadora, enquanto procura manter a lógica de alienação e de consumo no império capitalista. Oprimida pelo mundo do trabalho e pelo poder ideológico que embota a sensibilidade e sufoca o prazer da vivência, a classe trabalhadora vê quebrar-se o elo que liga o sentir ao inteligir e, nesse processo, suas mãos se tornam meras extensões das tecnologias de produção, pois, para a maioria, são dispensados o esforço de pensar e o sentido de manusear, o que gera a desumanização. A educação estética, na escola, pode ser uma possibilidade de construir fazeres com sentidos e de restabelecer liames sensíveis entre as pontes quebradas do fazer e da imaginação.



Resumo Inglês:

This work presents reflections about the potential that Art in Education must develop in students’ creation process in a world which mines the possibilities of imagination and sensibility and exhausts the human being in its creative essence, while trying to maintain the logic of alienation and consumption in the capitalist empire. Oppressed by the world of work and ideological power that blunts the sensitivity and stifles the pleasure of living, the worker class sees breaking the bond that connects the feeling to the understanding and, in this process, its hands become mere extensions of production technologies, because, for the majority, are dispensed the effort of thinking and the sense of handling which leads to dehumanization. The aesthetic education in school can be a possibility to construct actions with sense and to reestablish sensitive nexus between broken bridges of the do and the imagination.