O presente artigo elabora um diálogo entre o Conto O Alienista de Machado de Assis e as práticas verificadas nos juizados da infância e da juventude no Brasil. Faz-se um comparativo entre os atos de Simão Bacamarte, o médico que buscava, à qualquer custo, o estudo e a cura da loucura, e o juiz, ao apreciar processo de apuração de ato infracional. Conforme discorreremos, a aplicação da medida socioeducativa de internação vem sendo aplicava de forma massiva, com apoio na naturalização do comportamento criminoso.