Tomando como ponto de partida a relação entre teoria e prática, o texto faz uma reflexão sobre a formação no teatro de formas animadas. Para tanto, considera duas figuras mitológicas: Prometeu e Epimeteu, como representantes da dimensão teórica e da prática, respectivamente. Com base na produção artística realizada no Laboratório Objetos Performáticos de Teatro de Animação, faz-se uma análise da relação de interdependência entre prática e teoria, destacando a ideia de que a formação em teatro de sombras deve envolver não somente o conhecimento técnico, mas também uma abordagem afetiva e espiritual, em suma, uma “técnica de si”.