Objetiva-se empreender uma interpretação da Carta de Esperança Garcia (1770) sobre a relevância da escrita de mulheres negras contra políticas de ocultamento. Tem-se como resultado de análise o entendimento de como suas identidades, por exemplo, padrão de fragilidade e submissão, foram estruturadas sob a perspectiva de outros pontos de vistas. Em contrapartida, escritoras negras, como Sônia Rosa (2012) e Jarid Arraes (2017), se apropriam da Carta para narrar versões ressignificadas da História. Nesses termos, elas propõem, desde suas produções literárias, novos signos positivos de identidade negra feminina a partir de outras leituras e interpretações desse importante rastro/vestígio historiográfico.
This study aims to undertake an interpretation of Esperança Garcia’s letter (1770) on the relevance of the writing of black women against policies of concealment. Through analysis we have, as a result, the understanding of how their identities, such as the pattern of submission and fragility, were structured from the perspective of other points of view. In contrast, black women writers, such as Sônia Rosa (2012) and Jarid Arraes (2017), appropriate the letter to narrate resignified versions of history. Therefore, the writers propose, from their literary productions, new positive signs of black female identity from other readings and interpretations of this important historiographical trace/vestige.