A proposta central deste artigo é explorar as diferenças fundamentais entre a teoria da ação de Max Weber e Georg Simmel, estas que, apesar de serem frutos de um mesmo perÃodo histórico – a modernidade – estatuÃram concepções diametralmente opostas acerca da natureza do homem e de sua atividade tÃpica. Enquanto Weber baseia sua teoria da ação no valor genérico da razão, Simmel enxerga a ação como fundamentada pela inesgotabilidade produtiva da vida. Após buscar demonstrar, através de um empreendimento arqueológico, os princÃpios-guia sobre os quais se sustentam as duas teorias da ação, estabelecer-se-á uma confrontação entre elas, a fim de sopesar suas divergências fundamentais.