O dossiê tem início com a entrevista a Emma Siliprandi, uma das pesquisadoras responsáveis pela inauguração desta área de estudos no Brasil. Nela, as leitoras e leitores, podem além de conhecer um pouco sobre a trajetória desta militante, pesquisadora e gestora de projetos internacionais, encontrar uma reflexão sobre a indissociabilidade da agroecologia e do feminismo, uma análise da escassa institucionalização desta agenda na formação acadêmica no mundo, e a sua percepção de temas necessários mas ainda pendentes na agenda acadêmica deste campo de estudos, tais como, a da proposição do feminismos camponeses, o racismo, o colonialismo e a violência. Por fim podemos conhecer suas reflexões sobre o momento da pandemia do Covid 19 e suas interfaces com uma conjuntura tão nuançada com os conflitos políticos e desigualdades que se aprofundam neste período.