Neste artigo, abordarei a situação das classes mais pobres diante dos problemas de epidemias no Rio de Janeiro, no fim do Segundo Reinado e início do Período Republicano. Analisarei como as autoridades responsáveis lidavam com a situação e quais mentalidades foram desenvolvidas a fim de dar conta dos novos problemas gerados pelas “misteriosas epidemias". Quais problemas sociais podem ser observados na relação da elite fazendeira com as camadas mais pobres? Qual foi o avanço da ciência e como o discurso Higienista atingiu a população? O que os jornais da época falavam sobre as epidemias, os imigrantes e as classes pobres? São pontos que pretendo tratar para desenvolver um senso crítico acerca da relação social das classes e da apropriação dos discursos sobre as diversas doenças que assolavam o Rio de Janeiro.