EPIGENETICA DOS LINFOMAS DO TIPO NÃO-HODGKIM: REVISÃO DA LITERATURA

Jornal de Ciências Biomédicas e Saúde

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ISSN: 2446-9661
Editor Chefe: George Kemil Abdalla
Início Publicação: 31/05/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Fonoaudiologia, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva

EPIGENETICA DOS LINFOMAS DO TIPO NÃO-HODGKIM: REVISÃO DA LITERATURA

Ano: 2016 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Thiago Mantello Bianco, Douglas Reis Abdalla
Autor Correspondente: D. R. Abdalla | [email protected]

Palavras-chave: Epigenética; Linfoma não-Hodgkins; Linfomas de Células B

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os linfomas são tumores sólidos do sistema imune e os Linfomas do tipo não-Hodgkim (NHLs) é composto por um grupo heterogêneo de neoplasias linfoproliferativa, que são dividas de acordo com seu precursor celular e que afetam linfócitos B, linfócitos T e células Natural Killer (NK), sendo que os Linfomas de células B são os mais frequentes na população. Durante o desenvolvimento celular é necessário à presença de uma maquinaria epigenética para um desenvolvimento equilibrado destas células. No entanto, nos linfomas pode-se observar a presença uma infinidade de defeitos nos mecanismos de metilação, modificação das histonas e expressão de RNA não codificados (ncRNA) que levam a formação de um epigenoma aberrante. Assim o objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão sistemática da literatura sobre os possiveis mecanismos epigenéticos envolvidos com o desenvolvimento dos NHLs que afetam os linfócitos B. O resultados mostram que a evolução da genetica tem permitdo identificar alterações em genes que codificam moléculas associadas a indução de marcas epigeneticas, apesar das inúmeras descobertas sobre os mecanismos epigenéticos, ainda há uma grande necessidade de se compreender mais sobre as vias de sinalizações e da atuação das maquinarias enzimaticas que promovam as marcas epigenéticas, assim como a interação dinamica entre as vias envolvidas na gênese dos Linfomas não-Hodgkin, para que possamos a partir dessas investigações buscar terapias epigenéticas que possam auxiliar o tratamentos de pacientes com estas neoplasias. Desta maneira conclui-se que om todos esses avanços, já temos disponiveis algumas terapias que tem como alvo essas moleculas levando a uma diminuição de uma epigenetica aberrante. Acreditamos, que as novas descobertas nas areas da genomica e epigenomica seja possivel o desenvolvimento de novas drogas epigeneticas que consigam regular melhor esses mecanismos epigenéticos alterados.