EPISTEMOLOGIA NATURALIZADA: UMA PETIÇÃO DE PRINCÍPIO?

Síntese

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ISSN: 2176-9389
Editor Chefe: Luiz Carlos Sureki
Início Publicação: 31/12/1973
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

EPISTEMOLOGIA NATURALIZADA: UMA PETIÇÃO DE PRINCÍPIO?

Ano: 2003 | Volume: 30 | Número: 96
Autores: Sérgio Ricardo Neves de Miranda
Autor Correspondente: [email protected] | [email protected]

Palavras-chave: Hume, Quine, Epistemologia, Ceticismo, Naturalismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Minha intenção neste artigo é oferecer uma resposta à seguinte questão: a epistemologia naturalizada deve ser entendida como uma falácia? Discuto inicialmente em que medida um raciocínio circular implica uma falácia: o cerne do problema é a noção de prioridade epistêmica. Apresento em seguida as dúvida cépticas de Hume sobre a fundamentação do princípio de causalidade e argumento a favor de sua solução céptica frente a uma potencial acusação de petição de princípio. Essa discussão prepara a principal tese deste artigo: a epistemologia naturalizada de Quine pode ser entendida como um tipo de raciocínio circular que não implica uma falácia.



Resumo Inglês:

I’m concerned in this paper in providing an answer to the following question: should naturalized epistemology be understood as a fallacy? Firstly I consider to what extent a circular reasoning implies a fallacy: the core of the problem is the idea of epistemic priority. Then I expose the Humean doubts concerning the foundation of the principle of causality and argue for his sceptical solution facing a potential charge of petitio principii. This discussion prepares the main thesis of this paper: Quine’s naturalized epistemology can be understood as a kind of circular reasoning that doesn’t imply a fallacy.