Objetivo: Pesquisar equações preditivas e valores de normalidade para pressões respiratórias máximas disponÃveis na literatura para a faixa etária compreendida entre a infância e a adolescência. Fontes de dados: Estudos publicados em inglês e em português no perÃodo entre 1980 e 2009. As bases de dados eletrônicas Lilacs e Medline foram consultadas utilizando-se as palavras-chave “capacidade respiratória máximaâ€, “músculos respiratóriosâ€, “valores de referênciaâ€, “adolescente†e “criançaâ€. SÃntese dos dados: Foram incluÃdos oito artigos na revisão, totalizando 1.463 crianças e adolescentes avaliados. A faixa etária da população estudada variou de sete a 18 anos. Geralmente o indivÃduo é avaliado na posição sentada e com um clipe nasal. Os esforços máximos são realizados a partir do volume residual e da capacidade pulmonar total e sustentados por um a três segundos. Valores de normalidade e equações de predição foram propostos em oito e dois estudos, respectivamente. Nestes, demonstra-se incremento nas pressões respiratórias máximas desde a infância à adolescência e a ocorrência de maiores valores de pressão expiratória máxima quando comparados à pressão inspiratória máxima em crianças e adolescentes de ambos os sexos. Conclusões: As pressões respiratórias máximas constituem um meio efetivo para avaliar a força muscular respiratória e diversos fatores contribuem para a grande variedade de equações preditivas e de valores de normalidade disponÃveis. É preciso buscar um consenso para normatizar os métodos requeridos ao avaliar a força muscular respiratória em crianças e adolescentes.
Objective: To investigate predictive equations and normal values for maximal respiratory pressures available in the literature for children and adolescents. Data sources: Studies in English and Portuguese published from 1980 to 2009. Lilacs and Medline databases were consulted using the key-words “reference valuesâ€, “respiratory musclesâ€, “maximal respiratory capacityâ€, “adolescent†and “childâ€. Data synthesis: Eight articles with a total of 1,463 adolescents and children were included in the review. The age of the studied population ranged from seven to 18 years old. The evaluations were usually performed with the patients in the sitting position with a nose clip. The variables were measured from residual volume and from total lung capacity and they were sustained for 1-3 seconds. Normal values and predictive equations were proposed in eight and two studies, respectively. These studies showed an increase in maximal respiratory pressures from childhood to adolescence and higher values of maximal expiratory pressure compared with maximal inspiratory pressure in children and adolescents of both genders. Conclusions: Maximal respiratory pressures are an effective way to assess respiratory muscle strength and several factors contribute to the wide variety of predictive equations and normal values available. Consensus to standardize the methods
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