Ergonomia física: as exigências presentes na atuação de modelista do vestuário

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ISSN: 1982-615X
Editor Chefe: Daniela Novelli
Início Publicação: 01/01/2008
Periodicidade: Semestral

Ergonomia física: as exigências presentes na atuação de modelista do vestuário

Ano: 2016 | Volume: 9 | Número: 18
Autores: Sabrina Helena Planca, Eugenio Andrés Díaz Merino, Giselle Schmidt Alves Díaz Merino.
Autor Correspondente: Giselle Schmidt Alves Díaz Merino | [email protected]

Palavras-chave: Ergonomia. Modelista. Confecção de vestuário.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As indústrias de confecção de vestuário representam um setor importante da economia no Brasil. Em 2012, o país foi classificado como a quarta maior potência na atividade industrial de confecção de vestuário e acessórios do mundo. O estado de Santa Catarina se destaca no setor, principalmente, pela Região do Vale do Itajaí, sendo descrita como um dos polos têxteis e confeccionistas mais avançados do país. Uma das atividades que faz parte do processo produtivo de confecção é a de modelagem que, dependendo da empresa pode ser realizada internamente ou, de forma externa em escritórios (bureaux) de modelagem. Neste caso, foi analisada a atividade realizada em um escritório de modelagem com o objetivo de identificar as exigências físicas associadas a atividade, como forma de gerar um diagnóstico e propor medidas de melhoria. Para esta finalidade o estudo foi dividido em duas etapas, sendo uma de cunho teórico que buscou levantar uma base teórica sobre o assunto e outra de cunho aplicado, caracterizando-se como estudo de caso em um escritório de modelagem, localizado na cidade de Gaspar/SC, se utilizando de observações, visitas in loco, entrevistas e a aplicação do Questionário Nórdico. Como resultado foi possível evidenciar que a literatura apresenta limitados estudos focando esta atividade, e em específico o estudo de caso acusou problemas no ambiente de trabalho, como por exemplo: mobiliário inadequado, espaço reduzido, exigências de atingimento de metas, em se tratando de uma atividade autônoma, reflexos diretos na saúde física com queixas de dores e desconfortos em várias partes do corpo, principalmente na região cervical e membros superiores, os quais se associam diretamente às posturas adotadas, exigidas pela atividade e condicionadas pelo mobiliário. Outros aspectos que não faziam parte do estudo ficaram evidentes, como por exemplo, as exigências cognitivas advindas da pressão do trabalho.