Este trabalho investiga a profunda desigualdade social brasileira, sob a hipótese de que as diferenciações raciais, decorrentes de processo de colonialidade do poder implantado progressivamente com o descobrimento da América, são basilares para a nossa condição atual. Esta investigação é pautada no conceito de rede de sentidos (SOMBRA, 2015),
desenvolvido recentemente, que permite vislumbrar os diversos sistemas de classificação que nos condicionam um modo de agir e pensar sobre o mundo. Dialoga, a partir do conceito citado, especialmente com as investigações de AnÃbal Quijano e Jessé Souza em torno da desigualdade, respectivamente, na América e no Brasil.