Este trabalho objetiva apresentar a escola como espaço de inclusão, superando o pensamento de que, para ser inclusiva precisa apenas ter sua estruturação arquitetônica acessível. Apresenta também alguns documentos norteadores que legitimam a inclusão nos espaços escolares e concepções de estudiosos que enveredam pelos caminhos da inclusão, tais como Carvalho (2000; 2005), Mantoan (2002; 2003), Sassaki (2006; 2007). Pensar na escola inclusiva é pensar em profissionais comprometidos que buscam formações que agreguem valores e mudanças em suas práticas, em prol dos alunos que apresentam quaisquer tipos de deficiências e/ou transtornos. A inclusão é um termo macro, pois não basta apenas permitir o acesso ao espaço físico escolar, mas sim, em sua essência, garantir a permanência dos egressos. Para tanto, a escola deve ser um espaço de inclusão, acolhedor e promotor de possibilidades, que deve perceber os alunos em sua totalidade humana, respeitando as diferenças e fazendo delas instrumentos de aprendizagens; e assim, promover ações que assegurem o direito de uma educação para todos para que o ato de incluir não se transforme em um ato posteriormente excludente.