O artigo tem como objetivo analisar de que maneira jovens
estudantes de escolas públicas do Grande Bom Jardim (GBJ) escre(vivem) suas experiências relacionadas à violência e agenciam e compreendem o conceito de Paz, em um diálogo entre a realidade desse território e a escrita literária de Conceição Evaristo. Trata-se de uma pesquisa-inter(in)venção sob inspiração das formulações teórico-epistêmicas e metodológicas dos estudos contracoloniais e dos feminismos negros com aproximações cartográficas. Enfocamos uma oficina proposta no VI Festival das Juventudes, em que se discutiu violência e paz a partir das obras e da compreensão dos jovens sobre a literatura de Conceição Evaristo. Assim, trazemos os modos de fazer do
coletivo Artes Insurgentes, como produtores de novos agenciamentos dessas juventudes frente ao enfrentamento da violência, em uma aposta com os direitos humanos por meio de novos campos existenciais que se formam da arte.
This article aims to analyze how young
public school students in Grande Bom Jardim (GBJ) write (live) their experiences related to violence and manage and understand the concept of peace, in a dialogue between the reality of this territory and the literary writing of Conceição Evaristo. This is an intervention-research (in)vention inspired by the theoretical-epistemic and methodological formulations of countercolonial studies and Black feminisms with cartographic approaches. We focus on a workshop proposed at the 6th Youth Festival, in which violence and peace were discussed based on the works and the young people's understanding of the literature of Conceição Evaristo. Thus, we present the ways of working of the
collective Artes Insurgentes, as producers of new agencies for these young people in confronting violence, in a commitment to human rights through new existential fields formed by art.