Escrit(ur)a de si e crítica social: a posição-autor na produção textual de jovens leitores

Guavira Letras

Endereço:
Avenida Ranulpho Marques Leal, 3484 - Distrito Industrial II
Três Lagoas / MS
79613-000
Site: http://www.guaviraletras.ufms.br
Telefone: (67) 3509-3701
ISSN: 1980-1858
Editor Chefe: Kelcilene Grácia-Rodrigues
Início Publicação: 01/08/2005
Periodicidade: Trimestral

Escrit(ur)a de si e crítica social: a posição-autor na produção textual de jovens leitores

Ano: 2018 | Volume: 14 | Número: 28
Autores: Marluza Terezinha Da Rosa, Laura David Bucholz
Autor Correspondente: M. T. erezinha Da Rosa, L. D. Bucholz | [email protected]

Palavras-chave: (re)leitura, (re)escrita, leitura crítica,texto verboimagético

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Realizar a leitura de determinado texto não implica somente em decodificar suas palavras ou elementos gráficos, consiste em interpretá-lo de acordo com suas condições de produção e circulação, com as vivências e a cultura do leitor, dentre outros fatores. Por esse motivo, sabe-se que todo texto oferece não uma única interpretação, mas uma multiplicidade de sentidos possíveis. Desse modo, a partir de uma atividade de (re)leitura e (re)escrita de tirinhas feita por estudantes de uma escola pública, foi analisado o modo como se constrói tanto uma posiçãoautor, quanto um olhar crítico nos textos produzidos. Com base nos estudos de Derrida (2005) e Coracini (2005, 2010), a análise do corpus registrado permite afirmar que os jovens leitores se colocaram como autores e utilizaram o espaço das tirinhas e charges tanto para críticas sociais quanto para a escrita de si. Isso faz com que a leitura crítica seja levada em consideração, já que se consolida como uma prática que vai além dos textos cotidianos, permitindo perceber os processos de constituição do sujeito e de identidades, bem como a (res)significação de representações que, hoje, são naturalizadas.



Resumo Inglês:

Reading a particular text does not only mean decoding its words or graphic elements, it consists of interpreting it according to its production and circulation's conditions, with the reader's experiences and culture, among other factors. For this reason, it is known that every text offers not only a single interpretation, but a multiplicity of possible meanings. Therefore, from a comic strip's re-reading and re-writing made by students of a public school, it was analyzed not only the authored-position but also the critical view they put into the texts. Based on Derrida (2005) and Coracini’s (2005, 2010) studies, the corpus analysis registered allows to affirm that the young readers have put themselves as authors and used the comic strip's space as much for social criticism as for putting themselves into the writing. This means that the critical reading is taken into regard, since it is consolidated as a practice that goes beyond the everyday texts, allowing to perceive the subject's and identities' constitution's processes as well as the representations' (re) signification that are, today, naturalized.



Resumo Espanhol:

Realizar la lectura de determinado texto no implica sólo en decodificar sus palabras o elementos gráficos, consiste en interpretarlo de acuerdo con sus condiciones de producción y circulación, con las vivencias y la cultura del lector, entre otros factores. Por eso, se sabe que todo texto ofrece no una sola interpretación, sino una multiplicidad de sentidos posibles. De este modo, a partir de una actividad de (re)lectura y (re)escritura de tiritas hecha por estudiantes de una escuela pública, se analizó el modo como se construye tanto una posición autor, como una mirada crítica en los textos producidos. Con base en los estudios de Derrida (2005) y Coracini (2005, 2010), el análisis del corpus registrado permite afirmar que los jóvenes lectores se colocaron como autores y utilizaron el espacio de las tiritas y caricaturas tanto para críticas sociales como para la escritura de sí . Esto hace que la lectura crítica sea tenida en cuenta, ya que se consolida como una práctica que va más allá de los textos cotidianos, permitiendo percibir los procesos de constitución del sujeto y de identidades, así como la (res)significación de representaciones que, hoy, se naturalizan.