A obra de Suely Rolnik traz para o debate filosófico contemporâneo a possibilidade de pensar os dias de hoje (desde os nossos modos de vida até a atual conjuntura política) a partir de conceitos psicanalíticos e filosóficos. O livro em si não trata especificamente a área da educação, mas o fio condutor criado pela autora, o que ela denomina de descolonização do inconsciente, bem como a prática micropolítica que se dá sobre os processos de subjetivação e os demais conceitos apresentados: pulsão, linguagem, desejo, imaginação, criação, afetos e outros; são absolutamente relevantes para a propositura de uma educação revolucionária e contemporânea.