O texto que apresento fala de uma trajetória de pesquisa na busca de encontros com possibilidades de pesquisa em arte e em educação, que escapam dos tradicionais procedimentos metodológicos estabelecidos na academia. Uma trajetória que apresenta no percurso experiências com dispositivos inaugurais nos campos e que se consolidaram como alternativas na produção de conhecimento de pesquisa. Estes formatos metodológicos, que são abertos para múltiplas combinações, se mostraram potentes e abriram-se para acolher, nas pesquisas individuais e também nas coletivas do Grupo de Pesquisa em Arte, o que chamamos de Espaços do Possível. Espaços que buscam deslocar intencionalmente modos instituídos de se fazer pesquisa e conhecimentos em arte e em educação, ao aceitar e ressaltar categorias como incerteza, imaginação, ilusão, introspecção, visualização e dinamismo.