Espaços não edificados nas concessões aguadá: jardim ornamental, pomar e horta

Revista Mundaú

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ISSN: 2526-3188
Editor Chefe: Silvia Aguiar Carneiro Martins
Início Publicação: 01/12/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

Espaços não edificados nas concessões aguadá: jardim ornamental, pomar e horta

Ano: 2018 | Volume: 0 | Número: 5
Autores: Alexis Adandé
Autor Correspondente: Alexis Adandé | [email protected]

Palavras-chave: Patrimônio imaterial; Agudá; Diáspora africana; Benin; Brasil.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo busca estabelecer uma comparação entre os jardins brasileiros e os jardins agudá, no Benin, África. Em seu movimento de retorno no fim do período escravagista brasileiro, ou ainda durante os séculos de escravidão, os africanos transportaram uma série de referências para o Benin, entre elas plantas presentes no cotidiano brasileiro, bem como concepções que orientaram a construção desses espaços (jardins ornamentais, pomares, hortas) em seu continente de origem. Destacando aspectos da diáspora africana no novo mundo, o texto apresenta algumas das trocas culturais estabelecidas entre o Brasil e partes do continente africano.



Resumo Inglês:

This article seeks to establish a comparison between the Brazilian gardens and the agudá gardens, in Benin, Africa. In their return movement at the end of the Brazilian slavery period, or even during centuries of slavery, Africans carried a series of references to Benin, among them the plants present in Brazilian daily life, as well as conceptions that guided the construction of these spaces (ornamental gardens, orchards, kitchen garden) in its continent of origin. Highlighting aspects of the African diaspora in the new world, the text presents some of the cultural exchanges established between Brazil and parts of the African continent.



Resumo Espanhol:

Este artículo busca establecer una comparación entre los jardines brasileños y los jardines agudá, en Benin, África. En su movimiento de retorno al final del período esclavista brasileño, o aún durante los siglos de esclavitud, los africanos transportaron una serie de referencias para Benín, entre ellas plantas presentes en el cotidiano brasileño, así como concepciones que orientaron la construcción de esos espacios (jardines ornamentales, pomares, huertas) en su continente de origen. Destacando aspectos de la diáspora africana en el nuevo mundo, el texto presenta algunos de los intercambios culturales establecidos entre Brasil y partes del continente africano.



Resumo Francês:

Le présent article cherche à établir une comparaison entre les jardins brésiliens et les jardins agudá, au Bénin, en Afrique. À leur retour, à la fin de l´esclavage au Brésil, voire pendant les siècles d'esclavage, les migrants ont apporté une série de références au Bénin, parmi celles-ci des plantes présentes dans la vie quotidienne brésilienne, ainsi que des conceptions encadrant la construction d´espaces tels que les jardins ornementaux, les vergers ou les potagers, sur leur continent d'origine. En relevant des aspects de la diaspora africaine dans le nouveau monde, le texte montre certains des échanges culturels établis entre le Brésil et certaines parties du continent africain.