Depois de uma breve introdução na qual são definidos o objetivo e o roteiro do artigo, o autor comenta, na primeira parte, dois fragmentos de Heráclito de Éfeso, como ponto de partida para uma abordagem filosófica da esperança, e, em seguida, define seu papel e função na dinâmica da temporalidade humana. Na segunda parte, são discutidas as possÃveis ressonâncias desta visão filosófica da esperança sobre a questão dos ideais, o trabalho do luto e da melancolia, bem como seu papel no tratamento analÃtico dos assim chamados “clientes sem esperançaâ€.