Esquemas de conceptualización del tiempo en mapudungun

LIAMES

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ISSN: 2177-7160
Editor Chefe: Angel Corbera Mori
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Linguística

Esquemas de conceptualización del tiempo en mapudungun

Ano: 2017 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: Parra, Rodrigo Gonzalo Becerra, Cerda, Alonso Joaquin Soto
Autor Correspondente: Rodrigo Gonzalo Becerra Parra | [email protected]

Palavras-chave: Tiempo, Mapuche, Esquemas de conceptualización, Espacialización, Transitoriedad

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo apresenta uma análise da conceptualização da categoria tempo na língua mapuche. O propósito desta pesquisa é contrastar o modelo que propõe a existência de esquemas conceituais relacionados, geralmente redutíveis a só um, referido como “espacialização do tempo”. Para isso, usam-se os métodos textual e etnográfico. Como parte do primeiro, analisamos dois textos do começo do século XX, nos quais foram identificadas as expressões temporais em mapudungun e suas estruturações conceptuais. Na etapa de estudo etnográfico, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com onze adultos mapuches da comunidade de Llaguepulli, Região da Araucania, Chile. Os resultados revelam que a língua mapuche produz conceptualizações espacializadas do tempo, que podem ser interpretadas a partir do mapeamento conceptual os eventos temporais são objetos no espaço (Núñez 1999), normalmente em um sistema temporal baseado em eventos (event-based, sensu Sinha et al. 2011). Porém, além disso, constata-se a centralidade de um esquema vinculado meramente à noção de transitoriedade (Evans 2013), o que presta robustez aos dados que sustentam que a experiência do tempo é inerentemente temporal antes que espacial. Em conclusão, defendemos que a melhor forma de compreender a conceptualização do tempo em mapudungun é pluralmente, através de pelo menos cinco esquemas conceptuais, alguns dos quais contêm subesquemas específicos.



Resumo Inglês:

This paper presents an analisys of time conceptualizations in Mapuche language. The purpose of this research is to contrast the model that proposes the universal existence of related schemata for time conceptualization, usually simplified into one single schema, called “spatialization” of time. In order to do so, we use textual and ethnographical methods. On the one hand, we analise expressions of two texts from the beggining of 20th century, where temporal expressions in Mapuche language and their conceptual structures are identified. On the other hand, we conducted semi-structured interviews with eleven Mapuche adults in the ethnic comunnity of Llaguepulli, Región de la Araucanía, Chile. The results show that Mapuche language produces spatialized expressions of time, that are consistent with the conceptual mapping time events are things in space (Núñez 1999), usually in relation to event-based time intervals (Sinha et al. 2011). However, we also note the centrality of a schema merely related to the notion of transience (Evans 2013), endorsing the data that support that time experience is inherently temporal rather than spatial. In conclusion, we claim that the best way to understand time conceptualizations in Mapuche language is as a diverse phenomenon, through al least five conceptual schemata, in some of which it is still possible to recognize specific sub-schemata.