A intenção deste trabalho é pensar a obra do escritor argentino contemporâneo Copi
em relação a seu estilo inovador e provocador. Mais precisamente, a sua ligação com estilos que
se afastam tanto do convencional quanto do que chamamos do “bom gostoâ€. Copi é um inovador,
mas também um escritor “raroâ€, “queerâ€, “bizarroâ€. Para isto, tentaremos pensar a relação da
grande categoria da modernidade, o novo, com uma outra que, achamos, também é própria do
moderno: o feio. A obra de Copi se relaciona às estéticas do kitsch, do camp, e do bizarro. Por isso,
explorar estas relações e especificar se há uma diferença em relação à literatura contemporânea
ou de pós-vanguarda é um ponto que permite refletir sobre a obra do autor.
This paper aims to analyze the innovating and provocative style of a contemporary
Argentinean writer, Copi. Specifically, the text approaches the link between his work and some
styles that distance themselves not only from conventionality but also from what is considered
“good tasteâ€. Copi is an innovator as well as a weird and bizarre writer, often referred as “queerâ€.
In order to meet the purpose of this study, it is necessary to reflect on the connection between the
big category of modernity – newness – and other category that we consider to be also characteristic
of modernity: ugliness. Copi’s work is closely related to kitsch, camp and bizarre aesthetics.
That is why, the fact of exploring these connections and considering the possible differences
between his production and contemporary or post-vanguard literature, represents an interesting
starting point to reflect on the author’s work.