A ESTÉTICA DO MAL E DO HORROR EM RUBEM FONSECA E MIRISOLA.

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ISSN: 15186911
Editor Chefe: Fernando José Martins
Início Publicação: 31/12/1997
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A ESTÉTICA DO MAL E DO HORROR EM RUBEM FONSECA E MIRISOLA.

Ano: 2010 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: Regina Coeli Machado e Silva
Autor Correspondente: Regina Coeli Machado e Silva | [email protected]

Palavras-chave: Antropologia da arte; horror; sexualidade; violência; Rubem Fonseca; Mirisola.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Explorando temas que articulam a sexualidade e violência nas narrativas de Rubem Fonseca e Marcelo Mirisola, argumento neste artigo que elas atualizam a estética do mal e do horror na cultura contemporânea, efeitos narrativos advindos de diversas situações na qual os personagens ultrapassam os limites regulatórios, mesmo frágeis, das fronteiras entre o eu e o outro, envolvendo relações ambíguas e violentas entre subjetividades, corpos e sexo. O horror ganha visibilidade na mistura informe, pois os personagens estão fragilmente separados pela ausência de sínteses que marcam as diferenças de gêneros, de sexo e de cultura. No limite dessa mistura, manifesto nas narrativas por curto-circuitos nos interstícios da tensão entre o eu e o outro, gerados pelo atrito entre os personagens, a violação aparece como perda das diferenças



Resumo Inglês:

: Exploring themes that articulate sexuality and violence in the narratives of Rubem Fonseca and Marcelo Mirisola, I argue in this article that they update the aesthetics of evil and horror in contemporary culture, narrative effects arising from different situations in which the characters go beyond the regulatory limits, even fragile, of the boundaries between the self and the other, involving violent and ambiguous relationships between subjectivities, bodies and sex. The horror gains visibility into the mix unshaped report, because the characters are weakly separated by the absence of synthesis that mark differences of gender, sex and culture. In the limit of this mixture, manifested in the narratives by short circuits in the interstices of the tension between the self and the other, generated by conflic among the characters, the violation appears as a lost of differences