Este artigo propõe uma reflexão crítica e sensível sobre a arte como princípio educativo e sua relação com a formação humana. Em tempos marcados pela racionalidade técnica, pela normatização dos corpos e pela urgência da produtividade, a escola se vê desafiada a reencantar suas práticas e a repensar seus sentidos. Através do diálogo com autores como John Dewey, Jorge Larrosa, Ana Mae Barbosa e Merleau-Ponty, o texto defende que a experiência estética é condição de humanização e que a sensibilidade é um modo de estar no mundo. A arte, enquanto linguagem, experiência e atravessamento, torna-se aqui possibilidade de escuta, alteridade e reinvenção cotidiana da educação.