Estado, crise e verdade: por uma reação da filosofia do direito à falência institucional dos valores

REVISTA DE CIÊNCIAS DO ESTADO - REVICE

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ISSN: 25258036
Editor Chefe: Lucas Antônio Nogueira Rodrigues
Início Publicação: 31/05/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Estado, crise e verdade: por uma reação da filosofia do direito à falência institucional dos valores

Ano: 2020 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: Pedro Henrique Azevedo, Matheus Amaral Pereira de Miranda, João Vitor Flavio de Oliveira Nogueira
Autor Correspondente: P. H. Azevedo | [email protected]

Palavras-chave: Teoria do Estado, Crise, Modernidade, Filosofia do Direito, Política.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo investiga o curso de uma crise institucional de valores a partir de três principais leituras que nascem na Filosofia do Direito, a fim de reconstruir o atual cenário do Estado de Direito e descortinar todas as contradições mal resolvidas que culminam no esfacelamento dos valores éticos de uma sociedade clamando por salvação. A trajetória, ensaística e provocativa, parte de uma diagnóstica crua da atualidade –espetáculo-, depois redobra-se aos problemas recônditos da modernidade –angústia-para,por fim, vislumbrar alguma esperança política -ideia. Com isso, primeiramente, traça-se um diagnóstico do paradigma do “espetáculo” enquanto fenômeno psíquico, social, histórico e político. Pensa-se o esvaziamento imaginativo e suas consequências para o Estado. Adiante, questiona-se as condições do sujeito moderno, isto é, a gênese do mal-estar frente aos híbridos culturais, pensados sobre um caminho digressivo e inconclusivo de conciliação: a jusfilosofia. Por fim, o artigo se encaminha para uma leitura hegeliana do político enquanto um espaço de contradição e de dialética, que provoca a imaginação como esperança política.



Resumo Inglês:

The article investigates the course of an institutional crisis of values from three main readings that are born in the Philosophy of Law, in order to reconstruct the current scenario of the rule of law and to uncover all the unsolved contradictions that culminate in the shattering of the ethical values of a society crying out for salvation. The trajectory, essayistic and provocative, starts from a raw diagnosis of actuality -a spectacle-and then comes back to thehidden problems of modernity –anguish-to finally glimpse some political hope –idea.With this, first of all, a diagnosis is made of the paradigm of the "spectacle" as a psychic, social, historical and political phenomenon. One thinks of the imaginative emptying and its consequences for the State. The conditions of the modern subject are then questioned, that is, the genesis of unease in the face of cultural hybrids, thought up on a digressive and inconclusive path of conciliation: philosophy of Law. Finally, the article moves towards a Hegelian reading of politics as a space of contradiction and dialectics, which provokes the imagination as political hope.