O ganho de peso na gravidez está associado com a saúde materna e fetal. O objetivo foi identificar o estado nutricional associado à situação socioeconômica de gestantes. Pesquisa inserida no estudo maior denominado “Prevalência de anemia e padrões de consumo de alimentos ricos em ácido fólico e ferro entre gestantes em uma Unidade de Saúde Família Porto Velho - RO”, aprovado sob o número 405.924/ Nov.2013 pelo Comitê de ética da faculdade São Lucas. Foram avaliadas 48 gravidas entre 19 e 40 anos, na 12ª semana gestacional. Avaliou-se peso e altura pré-gravídico e gravídico, para análise do IMC (peso/altura2 ), além da escolaridade, estado civil e idade. Para estabelecer classe econômica e escolaridade foram aplicados critérios da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (2013). Houve diferença significante no índice de massa corpórea (IMC) pré-gravídico (p-valor: <0,001), com 10,4% de magreza (somados graus I, II e III) e 21% de obesidade (somados os graus I e III; nenhuma em grau II). Quanto ao IMC gravídico, 22% estavam com sobrepeso, 25% obesidade e 20,8% baixo peso, sem diferença significativa. As gestantes ocuparam as classes econômicas, B2, C1 e C2, com predomínio na classe C1 e nível de escolaridade ensino médio completo, apesar da expressiva parcela em nível fundamental. Não houve diferença estatisticamente significante entre a variável IMC e classe econômica, IMC e escolaridade (p-valor: 0,245 e 0,496). Os resultados reforçam a necessidade de orientação nutricional durante o pré-natal.
Weight gain in pregnancy is associated with maternal and fetal health. The goal was to identify the nutritional status associated with socioeconomic status of pregnant women. Search inserted in the larger study called "Prevalence of anemia and patterns of consumption of foods rich in folic acid and iron among pregnant women in a Health Unit Family Porto Velho - RO" approved under number 405.924 / Nov.2013 by the Ethics Committee Luke college. We evaluated 48 pregnant women between 19 and 40 years in the 12th gestational week. It evaluated weight and pre - pregnancy and pregnancy time for analysis of BMI (weight / height 2), in addition to education, marital status and age. To establish economic class and education were applied criteria of the Brazilian Association of Research Companies (2013). There was a significant difference in body mass index (BMI) pre - pregnancy (p-value:<0.001), with 10.4% of thinness (combined grades I, II and III) and 21% were obese (combined grades I and III; none in grade II). As for the pregnancy BMI, 22% were overweight, 25% were obese and 20.8% underweight, with no significant difference. Pregnant women occupied the economic classes, B2, C1 and C2 with a predominance in the C1 class and level of education completed high school, despite the significant share in fundamental level. There was no statistically significant difference between the variable BMI and economic status, BMI and education (p-value: 0.245 and 0.496). The results reinforce the need nutritional guidance during prenatal care.