Nestes escritos, empreendemos um convite em atentar às exigências das forças que nos tomam e pedem passagem nos dias atuais. Com novos ou velhos gestos, atos, palavras, formas e conteúdos, vamos dando conta, temporariamente, de nossos anseios, sobretudo às dimensões desagregadoras a que estamos expostos, mas que, invariavelmente, permite que se crie algo novo: aprender, ao estar vivo. Estar vivo implica um processo ininterrupto de aprender, resingularizações de sentir o que se passa entre nós e os acontecimentos, convidando-nos a procurar novas formas e trejeitos de viver, experimentar a vida que se tem. Pensamos que aí - como uma onda que chega, interpela e permanece em nossas células - residirá alguma coisa fluida, atualizando processos de aprendizagens que estejam em curso: passagem rica e viva de algo novo que nasce e (se) experimenta em nós.