O presente artigo é fruto de uma investigação desenvolvida numa instituição escolar estadual localizada no municÃpio de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, e tem como objetivo discutir o tema da violência na escola, bem como o processo de rotulação e estigmatização do corpo discente tendo como base as percepções e proposições dos diversos atores da comunidade educacional, como professores, corpo técnico-pedagógico e funcionários. Iluminados pelo Interacionismo Simbólico procuramos evidenciar a maneira pela qual os variados grupos significam e resignificam os contextos, os indivÃduos e as interações sociais. Observamos que a escola, enquanto espaço de convivência, é palco de expressões violentas, definidas diferentemente por individuos distintos, além de ser um ambiente de desencontros significativos entre os grupos que se manifestam em confrontos, estigmatizações e rotulações. Dessa maneira, a instituição escolar foi analisada, considerando toda sua pluralidade, manifesta em questões emergentes do próprio contexto.