Neste artigo de revisão, abordamos o problema da percepção da distância durante a locomoção. Isto implica uma construção mental do ambiente que nos rodeia, que deve ser realizada de maneira rápida e precisa, pois a informação é crucial para poder interagir corretamente com o ambiente e com os objetos encontrados nele. Na maior parte do tempo, nós e o mundo à nossa volta estamos em um movimento relativo contínuo, sendo nossa experiência perceptiva moldada pelas complexas interações entre as informações fornecidas pelos sentidos e pela percepção do próprio movimento. Tentar adquirir dados de percepção de distância com o observador em movimento implica requisitos diferentes para a situação quando ela é estática. Isso leva à busca de soluções e novas alternativas metodológicas. Isso é exemplificado pelo trabalho experimental realizado com a esteira como plataforma de pesquisa em campo aberto.
In this review article we address the problem of distance perception during locomotion. It implies a mental construction of the environment that surrounds us that must be carried out in a fast and precise way, since this information is crucial to be able to correctly interact with the environment and the objects in it. In much of the time we and the world around us are in a continuous relative movement, so our perceptual experience would be shaped by the complex interactions between the information provided by the senses and by the perception of our movement itself. Trying to acquire distance perception data with the observer in motion implies different requirements to the situation when it is static. This leads to seeking solutions and new methodological alternatives. This is exemplified from the experimental work carried out using the treadmill as a research platform in the open field.
En este artículo de revisión abordamos el problema de la percepción de distancia durante la locomoción. La misma implica una construcción mental del entorno que nos rodea que debe ser realizada de una manera rápida y precisa, pues la información es crucial para poder interactuar correctamente con el ambiente y los objetos que se encuentran en él. En buena parte del tiempo nosotros y el mundo que nos rodea nos encontramos en un continuo movimiento relativo, por lo que nuestra experiencia perceptual estaría moldeada por las complejas interacciones entre la información provista por los sentidos y por la percepción del propio movimiento. El tratar de adquirir datos de la percepción de distancia con el observador en movimiento implica requerimientos diferentes a la situación cuando se encuentra estático. Ello lleva buscar soluciones y nuevas alternativas metodológicas. Esto es ejemplificado a partir de los trabajos experimentales realizados utilizando la cinta de correr como plataforma de investigación en campo abierto.