Resumo: O presente artigo surge da necessidade de uma resposta crítica ao modelo historiográfico produzido, até então, acerca da imigração, a substituição de mão de obra escrava e a “linha de cor” empregada pelo modelo filosófico moderno-colonial. O sentimento inquietante que essa reflexão impõe faz buscar, em meio ao baú dos silêncios sentenciado pelo colonizador, um novo olhar e perspectiva, onde o colonizado aparece como sujeito ativo no processo de colonização em meados do XIX. O objetivo deste artigo, portanto, é compreender, através de outro ângulo, como se desenvolveu, na esfera nacional e mais especificamente no Maranhão, a entrada de imigrantes estrangeiros e a substituição do trabalho escravo pelo livre dentro do discurso elitista dominante da época, que enxergava na imigração a solução para a alegada “inaptidão” do nacional ao trabalho livre.
Abstract: The present article arises from the need for a critical response to the historiographic model produced till then, about the immigration, a substitution of slave labor and a "color line" employed by the modern-colonial philosophical model. The disturbing feeling that is reflection imposes the search, within the chest of silences sent by the colonizer, a new look and perspective, where the colonized appears as an active subject in the process of colonization in the mid-nineteenth. The objective of this article,for example, from another angle, how, in the national sphere and more specifically in Maranhão, an entry of foreign immigrants and the substitution of slave labor for the free labor within the dominant elitist discourse of the time, which comprehend the Immigration as the solution to the alleged "incapacity” of the national to free work
