O presente artigo tem como objetivo analisar o comportamento das empresas brasileiras em relação à s suas estruturas de capitais, mais especificamente, verificar se os nÃveis de endividamento adotados são aleatórios ou determinados por polÃticas ou variáveis especÃficas. Os testes foram efetuados sobre uma amostra de 77 empresas negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, com dados relativos ao perÃodo 1995-2002. Da análise realizada, quatro dos dezesseis regressores utilizados apresentam significância estatÃstica de 99% de confiança em todos os modelos considerados, os quais são: tangibilidade dos ativos, oportunidades de crescimento, rentabilidade e déficit de caixa. Tendo em vista os resultados obtidos, pode-se sugerir que, para a amostra selecionada, a hierarquização das fontes de financiamento – pecking order - é, das teorias abordadas neste artigo, a que melhor explica o endividamento das empresas.
International empirical research has focused on the investigation of which capital structure school best explains corporate practice. These schools frequently contradict the static equilibrium theories – either based on tax issues or agency costs – and those based on informational assimetry. This paper uses two different econometric models on the São Paulo Stock Exchange data during the period 1997 – 2002 to investigate which theoretical approach best fits the data. Results show that the pecking order theory is more robust as to the explanation of capital structure in Brazil than its competing counterparts.