A atividade inseticida de Melia azedarach L. (Sapindales: Meliaceae) em insetos de importância agrÃcola
tem sido extensivamente avaliada. Contudo, a possibilidade de uso desta planta no controle de insetos de importância
médica é pouco estudada. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito larvicida de extratos etanólicos de frutos
verdes e maduros de M. azedarach em Aedes aegypti (Linnaeus: 1762) (Diptera: Culicidae). Os resultados obtidos
demonstraram que ambos os frutos verdes e maduros de M. azedarach causaram mortalidade nas larvas. As
concentrações letais (CL50, CL90 e CL95) obtidas do extrato de frutos verdes foram 0,08%, 0,31%, 0,46%
respectivamente para 3º estádio, e 0,18%, 0,43%, 0,55% respectivamente para 4º estádio, após 48 horas de exposição.
Em relação ao extrato de frutos maduros, as CL50, CL90 e CL95 foram de 0,05%, 0,10%, 0,12% respectivamente para 3º
estádio e 0,05%, 0,12%, 0,14% respectivamente para 4º estádio, após 48 horas de exposição. Os resultados
demonstram que o extrato de frutos maduros é mais eficiente do que frutos verdes, para o controle de larvas de A.
aegypti.
The insecticidal activity of Melia azedarach L. (Sapindales: Meliaceae) in insects of agriculture
importance have been extensively evaluated. However, the possibility of the use of this plant in the control of insects
of medical importance is poorly studied. The aim of this work was to compare the larvicidal effect of ethanolic extracts
of unripe and ripe fruits of M. azedarach on Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae). The results showed
that both extracts of unripe and ripe fruits of M. azedarach caused larval mortality. The lethal concentrations (LC50,
LC90 e LC95) obtained from unripe fruits were 0.08%, 0.31% and 0.47% respectively to 3º instar and 0.18%, 0.43% and
0.55% respectively to 4º instar of A. aegypti after 48h exposition. In relation to the ripe fruits the LC50, LC90 and LC95
were 0.05%, 0.10% and 0.12% respectively to the 3º instar and 0.05%, 0.11% and 0.14% respectively to the 4º instar,
after 48 h of exposition. These results showed that ripe fruits are more effective than unripe fruits for controlling A.
aegypti larvae.