ESTUDO DA GRAVIDADE DOS PACIENTES VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO ATENDIDOS PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE UBERLÂNDIA DE DEZEMBRO DE 2005 A MARÇO DE 2006 SEGUNDO ÍNDICES DE TRAUMA

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ISSN: 19813163
Editor Chefe: Luiz Renato Paranhos
Início Publicação: 30/11/1985
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

ESTUDO DA GRAVIDADE DOS PACIENTES VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO ATENDIDOS PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE UBERLÂNDIA DE DEZEMBRO DE 2005 A MARÇO DE 2006 SEGUNDO ÍNDICES DE TRAUMA

Ano: 2009 | Volume: 25 | Número: 2
Autores: T. F. A. Ferreira, A. C. R. Nápolis, C. S. Lima, L. C. Araújo, C. B. Garcia, P. S. Lima, D. M. Sá e J. Silveira
Autor Correspondente: T. F. A. Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: acidentes de trânsito trauma iss rts

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Calculamos os índices Injurity Severity Score (ISS), Revised Trauma Score (RTS) e Escala de Coma de Glasgow (ECG) dos pacientes vítimas de acidentes de trânsito atendidas no Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU) aos sábados dos meses de dezembro de 2005 a março de 2006, além de analisar os dados epidemiológicos referentes ao acidente, aos pacientes e ao atendimento pré e intra-hospitalar (primeiro atendimento). As informações foram obtidas nos prontuários das vítimas. A maioria dos pacientes apresentou lesões na superfície externa do corpo (58; 53,7%), seguida por lesões em extremidades e ossos da pelve (30; 27,8%) e por cabeça e face (15; 13,9%). O sexo masculino foi o mais acometido (53; 58,2%) e os acidentes motociclísticos foram os mais freqüentes (29; 31,9%). Quanto ao ISS, os pacientes em geral apresentaram baixos escores, não excedendo a 16. Todas as vítimas tiveram escores altos na escala de coma de Glasgow, sendo que 60 (65,9%) apresentaram escore igual a 15. Para 17 pacientes (18,7%) foi possível o cálculo do índice RTS. Destes, 15 (88,2%) obtiveram escore final 12. Concluímos que a maioria dos pacientes atendidos no HCU por acidentes de trânsito apresentou trauma leve, sendo que valores RTS e ECG altos correlacionaram-se com escores ISS baixos, indicadores de bom prognóstico e baixo risco de vida, o que em um hospital de atendimento de nível terciário congestiona o serviço e demanda ônus monetário e de pessoal, podendo interferir no bom atendimento de casos de maior complexidade.



Resumo Inglês:

The authors applied three different measurement tools to analyze patients, victims of traffic accidents, at the Emergency Room of the Hospital de Clínicas in Uberlândia, Minas Gerais (HCU). The measures used were: the Injury Severity Score (ISS), Revised Trauma Score (RTS) and the Glasgow Coma Scale (GCS). The data, including epidemiological factors, were collected from patients’ charts as they were treated, on Saturdays from December, 2005 through March of the following year. Most of the patients presented superficial lesions or abrasions to the body (58 patients; 53.7%), followed by lesions to the extremities and hips (30; 27.8%) and head and face injuries (15; 13.9%). Most of the injured were male (53; 58.2%) and accidents involving motorcycles were very frequent (29; 31.9%). Regarding the Injury Severity Score (ISS) patients demonstrated relatively low scores, not exceeding 16. All victims scored high on the Coma Glasgow Scale; of these, 60 (65.9%), presented a score of 15. Seventeen patients (18,7%) were assessed using the RTS scale. Of these, fifteen (88,2%), were given a final score of 12. It was concluded that the majority of the victims of traffic accidents admitted to the HCU Emergency Room during the period of the study demonstrated minimal trauma. High values for RTS and GCS correlated with lower ISS scores, indicating an adequate prognosis and a reduced risk to the patients’ lives. Unfortunately the services and costs involved with their treatment led to a congested situation prejudicial to adequate assistance for more serious cases.