O autismo compõe a categoria dos transtornos invasivos do desenvolvimento, inclui prejuízos na interação social, na comunicação, padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. É de suma importância o profissional atuante com a criança autista, ser um bom conhecedor da patologia e de suas técnicas terapêuticas. Muito se fala, na atualidade, sobre a função da fisioterapia no acompanhamento deste paciente, inicialmente trabalhando no desenvolvimento motor, e posteriormente ativando áreas da concentração e da interação social. Assim, torna-se imprescindível que durante a graduação os futuros profissionais recebam informações sobre o assunto, para que venham para o campo de trabalho informados sobre a relação fisioterapeuta – paciente autista. Desta forma, o objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento do profissional da fisioterapia, quanto a sua função na humanização e tratamento da criança autista. Para isso, foram avaliados 30 profissionais, de ambos os sexos, sem fator de idade, graduados em fisioterapia atuantes na cidade de Toledo-PR. O estudo foi possível por meio da aplicação de um questionário, abordando as características da doença e as técnicas fisioterapêuticas utilizadas. Os resultados mostraram que 56,6% dos entrevistados adquiriram conhecimentos sobre a síndrome na graduação, entretanto, somente 20% buscaram aprimorar seus conhecimentos posteriormente. Foi possível concluir que existe a necessidade de uma melhora científica, proporcionando um desempenho ideal das habilidades práticas fisioterapêuticas voltadas para este paciente.
Autism is a pervasive developmental disorder that impairs social interaction and communication, restrictive and repetitive patterns of behavior, interests and activities. It is fundamental that a professional working with autistic children have good knowledge of their pathology and therapeutic techniques. Presently, much is said on the monitoring role of physiotherapy in this kind of patient, initially working the motor development and later activating areas of concentration and social interaction. Therefore, it is essential that during their undergraduation course, future professionals receive information on the subject so that they become more prepared for the field work regarding the relationship therapist - autistic patient. Thus, the aim of this study was to analyze the professional knowledge of physiotherapists and their role in the humanization and treatment of autistic children. 30 graduated professionals of both sexes, regardless of age, working in the city of Toledo, PR, were evaluated. The study was done by applying a questionnaire about the characteristics of the disease and used physical therapy techniques. The results showed that 56.6% of the surveyed individuals learned about the syndrome in their undergraduate course; however, only 20% tried to improve their knowledge afterwards. It can be concluded that there is a need for scientific improvement that provides optimal performance of practical skill-oriented physical therapy for this kind of patient.