Estudo Epidemiológico de Trauma Nasal em um Ambulatório Otorrinolaringológico da Zona Sul de São Paulo

Arquivos Internacionais De Otorrinolaringologia

Endereço:
Rua Teodoro Sampaio, 483 Pinheiros
São Paulo / SP
Site: http://www.arquivosdeorl.org.br
Telefone: (11) 3068-9855
ISSN: 18094872
Editor Chefe: Prof. Dr. Geraldo Pereira Jotz
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Estudo Epidemiológico de Trauma Nasal em um Ambulatório Otorrinolaringológico da Zona Sul de São Paulo

Ano: 2008 | Volume: 12 | Número: 3
Autores: R. G. C. Júnior, M. R. M. de S. Carvalho, J. E. P. de Aquino, J. C. R. Fernandes, F. H. Brandão, S. H. Pereira, R. T. A. Barbosa
Autor Correspondente: Roberto Gaia Coelho Júnior | [email protected]

Palavras-chave: nariz, trauma, epidemiologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: O trauma nasal vem aumentando em freqüência, principalmente nas últimas décadas, associado ao
elevado número de acidentes automobilísticos e a violência urbana.
Objetivo: Avaliar a relação entre o mecanismo de trauma e o sexo, a freqüência de trauma nasal segundo a idade
dos pacientes e o desvio da fratura para direita ou esquerda. Comparar o gênero (masculino e feminino)
com violência (agressão) interpessoal.
Método: Realizou-se um estudo prospectivo em pacientes com trauma nasal, no período de abril a setembro
de 2007, onde se avaliou 100 pacientes do sexo masculino e feminino, de qualquer idade que tiveram
somente trauma nasal. Somente 86 foram incluídos na nossa amostra. Os excluídos foram os que
apresentavam múltiplas fraturas de face (osso frontal, maxilar e mandibular) e os que se recusaram
a participar do estudo. Na avaliação dos pacientes coletamos dados referentes a sexo, idade, mecanismo
de trauma e topografia do desvio da pirâmide nasal, estes parâmetros foram submetidos à
análise estatística pelo teste do qui-quadrado e revisão da literatura pesquisada através do OVID
Medline, Pub-Med, Web of Science nos idiomas inglês e português.
Conclusão: Houve uma maior freqüência de trauma nasal nos grupos etários de 11 a 40 anos. Nos dois sexos não
houve diferença estatística entre o sexo feminino e masculino em relação ao trauma nasal. Não houve
diferenças entre o mecanismo de trauma e nem o tipo do desvio da pirâmide nasal na nossa amostra.



Resumo Inglês:

Introduction: The nasal trauma has been increasing in frequency, especially in recent decades, associated with the
high number of automobile accidents and urban violence.
Objective: To evaluate the relationship between the mechanism of trauma and sex, the frequency of trauma nasal
according to age of patients and misuse of fracture to the right or left. Compare the gender (male and
female), violence (aggression) interpersonal.
Method: We conducted a prospective study in patients with nasal trauma in the period April to September 2007,
which evaluated 100 patients male and female of any age who have had only nasal trauma. Only 86
were included in our sample. The excluded were those who had multiple fractures of face (frontal
bone, jaw and mandibular) and those who refused to participate in the study. In assessing patients
collect data on sex, age, mechanism of trauma and topography of the diversion of the pyramid nose,
these parameters were subjected to statistical analysis by testing the square Thursday and review of
literature searched through OVID Medline, Pub-Med, Web of Science in English and Portuguese.
Conclusion: There was a greater frequency of trauma nose in age groups of 11 to 40 years. In both sexes there was
no statistical difference between the female and male in relation to trauma nose. There were no differences
between the mechanism of trauma and not the kind of diversion of the pyramid nose in our sample.