A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa, crônica, não contagiosa e de manifestação cutânea, causada pelo protozoário do gênero Leishmania. É uma zoonose comum ao homem e animais. Sua transmissão dá-se pela picada do mosquito flebotomÃneo do gênero Lutzomya. DistribuÃda mundialmente, sendo um problema de saúde pública, atinge 88 paÃses de quatro continentes (Américas, Europa, Ãfrica e Ãsia), registrando anualmente 1 a 1,5 milhões de casos. No Brasil, na Região Norte está a maioria dos casos notificados no paÃs. Pela magnitude dessa enfermidade dermatológica a atenção prestada pelo profissional farmacêutico é de fundamental importância para a eficácia do tratamento medicamentoso. O presente trabalho tem como objetivo descrever o tratamento da LTA, relacionando suas reações adversas mais comuns, bem como conhecer seu diagnóstico clÃnico e laboratorial, ressaltando o papel do farmacêutico no acompanhamento ao paciente portador da doença. O diagnóstico precoce evita sequelas ao paciente, pois a terapêutica será eficaz. Os fármacos como os antimoniais pentavalentes são antigos, porém usados na terapêutica da doença até os dias atuais, apesar de produzirem efeitos adversos significativos. Como opções de tratamento da LTA, no Brasil, são mais utilizadas as drogas: antimoniato de N-metilglucamina, anfotericina B e pentamidina. E com menor frequência, as drogas: cetoconazol, itraconazol, alopurinol, nifurtimox, rifampicina, azitromicina e aminosidina. Por essas drogas serem administradas em ambiente hospitalar, o farmacêutico possui papel fundamental na equipe multidisciplinar, prestando a atenção farmacêutica e manejando as reações adversas.