Apesar de a área conhecida como Negócios Internacionais estar crescendo no Brasil e no mundo, as pesquisas no campo tem sido dominadas por vertentes funcionalistas e que tendem a ignorar questões de poder e a face repugnante das organizações. Além disso, a área tem adotado referenciais anglo-americanos acriticamente, o que sugere uma colonialidade epistêmica. Diante disso, o objetivo deste artigo é defender a abordagem crÃtica como uma forma de se realizar pesquisas na área no Brasil. Para tanto, recontamos as origens do campo, mostramos sua resistência à adoção de abordagens crÃticas e/ou reflexivas, buscamos desnaturalizar a área para propor a de-colonização como uma alternativa para o campo.
Although the area known as International Business (IB) is growing in Brazil and in the
world, research in this field has been dominated by functionalist approaches and tends to ignore
issues of power. Furthermore, the area has adopted Anglo-American references acritically, which
suggests an epistemic colonialism. Thus, the aim of this paper is to suggest a critical approach as a
way of conducting research in this area. Thus, we will recount the origins of the field, its resistance
to the adoption of critical approaches and/or reflective, and seek denaturalised this area to propose
a decolonization as an alternative to the field.