O artigo argumenta contra a ideia defendida por profissionais da saúde e da mÃdia de que a anorexia seria uma nova patologia. Rastreia nas obras de Freud e de Lacan suas principais contribuições ao estudo do tema, demonstrando, com exemplos clÃnicos, o laço entre a libido oral e a pulsão de morte, bem como a recusa do sujeito a satisfazer o Outro da demanda, sustentando-se no limite entre o prazer do desejo e o gozo da privação.