O presente artigo discute sobre os dispositivos legais que asseguram os direitos dos povos indígenas. Refletimos sobre os processos de organização etnopolítica da etnia Tenharim após vivenciarem a abertura da Br-230 em 1972. Nesse contexto, os indígenas foram assassinados, explorados e violentados simbólica e fisicamente. Até os dias atuais, os Tenharim sofrem com as consequências desse processo. Analisamos e problematizamos esse contexto de conflito, com o objetivo de engendrarmos reflexões que transcendam a enunciação midiática que muitas vezes, oferece a notícia deturpada intencionalmente corroborando com os processos de criminalização que experimentam o povo Tenharim.
This article discusses the legal provisions that guarantee the rights of indigenous peoples. We reflected on the processes of ethnopolitical organization of the Tenharim ethnic group after experiencing the opening of Br-230 in 1972. In this context, the indigenous people were murdered, exploited and raped symbolically and physically. To this day, the Tenharim suffer from the consequences of this process. We analyzed and problematized this context of conflict, with the aim of engendering reflections that transcend the media statement that often offers the misrepresented news intentionally corroborating the criminalization processes that the Tenharim people are experiencing.