Etnoterminologia de etnias das línguas de sinais das terras indígenas brasileiras

LIAMES

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ISSN: 2177-7160
Editor Chefe: Angel Corbera Mori
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Linguística

Etnoterminologia de etnias das línguas de sinais das terras indígenas brasileiras

Ano: 2022 | Volume: 22 | Número: Não se aplica
Autores: Costa, Edivaldo da Silva, Bezerra, Erich Teles, Nascimento, Leoni Ramos Souza
Autor Correspondente: Edivaldo da Silva Costa | [email protected]

Palavras-chave: Etnoterminologia, Comunidades de indígenas surdos, Línguas de sinais das terras indígenas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esta pesquisa teve como intuito registrar e analisar os sinais representativos das etnias de línguas de sinais das comunidades indígenas surdas brasileiras que possuem estudos consolidados. A metodologia se embasou nas pesquisas etnoterminográficas de Azevedo (2015); Bezerra (2021); Damasceno (2017); Lopes (2020); Vilhalva (2012); Pereira (2013), Kakumasu e Kakumasu (1968), Ferreira-Brito (1983, 1995), Baleé (1998) e Cerqueira (2008), Godoy (2020); Eler (2017); Araújo e Oliveira (2021); Giroletti (2008). Nos resultados foram identificados os sinais representativos de 34 diferentes etnias indígenas distribuídas entres 10 estados brasileiros, tais como no Amazonas, na Bahia-Minas Gerais, no Maranhão-Pará, em Pernambuco, no Mato Grosso do Sul, em Rondônia, em Roraima e em Santa Catarina. E, para o registro léxico-terminográfico têm-se os minidicionários de sinais emergentes indígenas de Vilhalva (2012), o do Sataré-Mawé de Azevedo (2016) e o do Munduruku de Ferreira; Gonçalves e Malcher (2021), além de um glossário de sinais Paiter Suruí de Eler (2017) e dois virtuais disponíveis no YouTube, Pereira (2013) e Bezerra (2021). Concluiu-se que os sinais representativos dessas etnias identificadas neste estudo, representam artefatos visuais da cultura e identidade indígena surda como elementos da natureza, adereços ornamentais, armas indígenas, piroga/canoa indígena, empréstimos linguísticos das línguas orais e arte em plumaria.



Resumo Inglês:

This research aimed to record and analyze the signs representing the sign language ethnic groups of Brazilian deaf indigenous communities that have consolidated studies. The methodology was based on ethnoterminographic research by Azevedo (2015); Bezerra (2021); Damasceno (2017); Lopes (2020); Vilhalva (2012), Pereira (2013), Kakumasu e Kakumasu (1968), Ferreira-Brito (1983; 1995), Baleé (1998); Cerqueira (2008); Godoy (2020); Eler (2017); Araújo e Oliveira (2021); Giroletti (2008). The results identified the representative signs of 34 different indigenous ethnic groups distributed among ten Brazilian states, such as Amazonas, Bahia-Minas Gerais, Maranhão-Pará,Pernambuco, Mato Grosso do Sul Rondônia, Roraima and Santa Catarina. And, for the lexico-terminographic record, there are the mini-dictionaries of emergent indigenous signs from Vilhalva (2012), the from Sataré-Mawé (Azevedo 2016) andthe Munduruku of Ferreira, Gonçalves e Malcher (2021), as well as a glossary of Paiter Suruí signs by Eler (2017) and two virtual available on YouTube, Pereira (2013) and Bezerra (2021). It was concluded that the representative signs of these ethnic groups identified in this study represent visual artifacts of deaf indigenous culture and identity as elements of nature, ornamental ornaments, indigenous weapons, pirogue/indigenous canoe, linguistic borrowings from spoken languages and feather art.