EU, TU, ELE...NÓS OUTROS: fronteiras, diálogos e novas identidades

Revista Eletrônica da Associação dos Geografos Brasileiros Seção Três Lagoas-MS

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ISSN: 18082653
Editor Chefe: Rosemeire Aparecida de Almeida
Início Publicação: 31/10/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

EU, TU, ELE...NÓS OUTROS: fronteiras, diálogos e novas identidades

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 12
Autores: S. de T. Gomes
Autor Correspondente: S. de T. Gomes | [email protected]

Palavras-chave: Fronteira; Limite; Hibridismo; Entre-Lugar.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho busca estabelecer, por meio de uma breve discussão bibliográfica, algumas reflexões acerca do conceito de fronteira e seus desdobramentos no tempo e no espaço. Nesse sentido, é importante a compreensão de que toda fronteira é uma produção a partir de experiências e vivências humanas e surge no momento em que as diferenças são retratadas, pois, ao estabelecermos o “nós”, consequentemente já definimos o que é o “outro”. A fronteira é o elemento de contato entre diferentes historicidades e diferentes temporalidades. Ao compreendermos as diferenciações entre o que é o limite e o que é a fronteira, passamos a enxergá-la enquanto um processo dinâmico, com interligações das mais diversas que se reproduzem e se transformam sem cessar. A fronteira não representa o ponto onde algo termina, mas é o ponto a partir do qual algo começa a se fazer presente.



Resumo Inglês:

The present study objectives to establish reflections on the concept of border and its consequences in time and space. Thus, it is important to understand that every border is a production from human experiments and experiences and comes at a time when the differences are portrayed, because when we set the "we" have automatically define what the "other" is. The border is the point of contact between different histories and different temporalities. By understanding the differences between what is the limit and what is the border, it is possible to see it as a dynamic process, with the most diverse interconnections that multiply and transform themselves endlessly. The border is not the point where something ends, but is the point from which something begins to exist.