O presente artigo busca, através de pesquisa bibliográfica, traçar um ponto de intercessão entre o projeto de eugenia no Brasil, pautado nas teses de branqueamento da população através da miscigenação, com o modelo de reforma educacional implantada por Anísio Teixeira no Rio de Janeiro na primeira metade da década de 1930. Objetivamos demonstrar a correlação da expansão da ideologia do embranquecimento populacional paralelo à democratização do ensino, destacando como a fomentação da implementação das escolas públicas propiciaram a expansão das concepções eugenistas leves às populações mais pobres do Rio de Janeiro, majoritariamente composta por negros, moldando a estrutura educacional como um aparelho ideológico do Estado. Palavras-chave: Eugenia; Educação; Branqueamento; Anísio Teixeira.