Este estudo objetivou avaliar os efeitos
cumulativos da utilização das sojas geneticamente
modificada e orgânica em duas gerações de ratos.
Utilizaram-se 64 ratos Wistar, de duas gerações
consecutivas denominadas F0 e F1. Os animais de
cada geração foram divididos em três grupos (n=8)
alimentados com ração à base de soja orgânica,
soja geneticamente modificada e caseÃna.
Determinou-se o Quociente de Eficácia Protéica,
Razão Protéica LÃquida e Quociente de Eficácia
Alimentar. Aos resultados aplicou-se ANOVA.
Foi encontrada, em ambas as gerações uma
diferença significativa (p<0,05) entre os grupos
experimentais e o grupo controle. A
suplementação dos grupos GOF0 e GOF1 com Lcistina
proporcionou um melhor aproveitamento
protéico em relação ao GGF0 e GGF1. Mostrando
que a soja manteve seu aproveitamento, no entanto
sempre inferior à caseÃna. Deve-se utilizar as sojas
geneticamente modificada e orgânica com cautela
na fase de crescimento, pois mesmo suplementada
com L-cistina estas se mantiveram inferior ao
grupo à base de caseÃna.
The aim of this study was to evaluate the cumulative effects of using genetically modified and organic soybean in
two generations of rats. Two consecutive generations of 64 Wistar rats denominated F0 and F1 were used. The
animals from each generation were divided into three groups (n=8) and fed chow made of organic soybean,
genetically modified soybean and casein. The PER, NPR and CAE were determined. ANOVA was applied to the
results. In both the generations, a statistically significant (p<0.05) difference was found between the experimental
groups and the control group. The organic soybean supplement with L-cystine provided a better use of this protein
in comparison to the genetically modified soybean protein, which demonstrated that the soybean maintained its
protein use, although always inferior to casein. Thus, soybean should be used with caution during the growth stages
because even with supplements, it remained inferior in relation to the casein group.