É impossÃvel dar conta, nos limites de um artigo, de todos os aspectos envolvidos na discussão do uso da mÃdia no trabalho evangelizador. E, menos ainda, definir uma posição. Apresentar reflexões, apontar perspectivas e, no interior destas, caminhos de atuação é o máximo que se pode fazer. Há também, na realidade, mais encruzilhadas que caminhos à frente. E isso tanto pela multiplicidade de interpretações, quanto pelo próprio desenvolvimento técnico dos mÃdias, capaz, por si só, de colocar em xeque posições e teorias assentadas. Compreender o mundo dos mÃdia é tentar entender o processo produtivo e a sua incidência sobre o fenômeno religioso, por conta do termo evangelização. Processo produtivo que, em termos genéricos, se caracteriza pela passagem do produto à marca, da fábrica à corporação, da concorrência à imagem, da propriedade ao acesso, o segundo termo designando sempre dissolução de uma forma de capitalismo, o moderno, e de uma sociedade, a industrial.