EVOLUÇÃO DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA NO BRASIL (1990-2014): DA RUPTURA DO PARADIGMA SUBVENCIONISTA À FALTA DE PLANEJAMENTO

Revista Práticas de Administração Pública

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ISSN: 25266292
Editor Chefe: Kelmara Mendes Vieira
Início Publicação: 31/12/2016
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Administração

EVOLUÇÃO DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA NO BRASIL (1990-2014): DA RUPTURA DO PARADIGMA SUBVENCIONISTA À FALTA DE PLANEJAMENTO

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: P. F. A. Shikida, D. J. Rissardi Júnior
Autor Correspondente: P. F. A. Shikida | [email protected]

Palavras-chave: Cana-de-açúcar, perspectiva histórica, fases.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo busca analisar, de forma concisa e numa perspectiva histórica, a evolução da agroindústria canavieira pós-desregulamentação (1990-2014). Os resultados mostram três fases distintas. Na primeira fase, 1986/1987 a 1995/1996, houve desaceleração e crise do Proálcool e ruptura do paradigma subvencionista. Na segunda fase, 1996/1997 a 2002/2003, houve recrudescimento da desregulamentação, explicitação da debilidade estrutural e o surgimento da diversidade de interesses. Finalmente, a terceira fase, 2003/2004 a 2013/2014, houve a retomada
do etanol com o mercado flex-fuel, muitos Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE) e falta de planejamento por parte do governo federal na condução da política de precificação da gasolina, que desestimulou o consumo de etanol.



Resumo Inglês:

This article seeks to analyze concisely and historically the evolution of sugarcane agroindustry post-deregulation (1990–2014). The results show three distinct phases. In the first phase, 1986/1987 to 1995/1996, there was the slowdown and crisis of Proalcool Program and break down of subsidizing paradigm. The second phase, 1996/1997 to 2002/2003, there was an increasing of deregulation, showing the structural weakness and the emerging of a variety of interests. Finally, the third phase, 2003/2004 to 2013/2014, there was the resumption of ethanol with flex-fuel
market, loads of Foreign Direct Investments (FDI) and lack of planning from the Federal government in the market of gasoline price, that discourage the ethanol use.