Este artigo visa a discutir a evolução das relações entre Brasil e Argentina ao longo dos quarenta anos que correspondem à República Velha Brasileira. A abordagem dos autores busca explicála através de quatro variáveis: oscilações na política doméstica e na chancelaria brasileira, oscilações na política doméstica e na chancelaria argentina, questões relacionadas à balança de poder entre as duas potências e pendências econômicas entre ambas. A sistematização dessas variáveis implica a periodização das relações bilaterais em três fases ao longo do período estudado, no qual se identifica o fortalecimento das pressões conflitivas da estrutura e enfraquecimento dos fatores domésticos que estimulavam a cooperação.