O modo como consumimos informações visuais é alterado dia a dia pela hibridização de conceitos e formas de comunicação. Hoje, praticamente todos os dispositivos audiovisuais trabalham com animações rápidas carregadas de informações e um critério estético. Essas animações são conhecidas como motion graphics. Objetivando traçar as raízes do motion graphics e seu atual contexto de utilização, formulamos nosso objeto de pesquisa e identificamos que usa origem parte do hibridismo entre diversos pressupostos teóricos nos campos do cinema onde citamos MACHADO (2010) e RANCIÈRE (2014), no design, utilizando autores como FRASCARA (2004) e KRASNER (2008) e da comunicação visual com CHOMSKY (1960) e DONDIS (1997). Com isso, criamos um panorama onde analisamos os principais processos que tornaram possível a transposição do motion graphics do cinema para a atual linguagem visual. O presente artigo propõe apresentar a conclusão da dissertação intitulada “A evolução do motion graphics: da narrativa do cinema para a autonomia audiovisual” no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal da Paraíba, 2018. Com essa análise, pretendemos ilustrar que o uso do motion graphics pode ser empregado amplamente tanto com função estética quanto informacional, respondendo a desafios propostos. Com isso, podemos ter a compreensão do que é e como funciona o motion graphics na linguagem onde a produção de sentidos e signos comunicacionais ampliam com essa dinâmica de mídias híbridas.
The way we consume visual information is changed day by day by the hybridization of concepts and forms of communication. Today, virtually all audiovisual devices work with fast animations loaded with information and an aesthetic criterion. These animations are known as motion graphics. Aiming to trace the roots of motion graphics and their current context of use, we formulate our research object and identify which uses part of the hybridity between several theoretical assumptions in the fields of cinema where we quote MACHADO (2010) and RANCIÈRE (2014) using authors such as FRASCARA (2004) and KRASNER (2008) and visual communication with CHOMSKY (1960) and DONDIS (1997). With this, we create a panorama where we analyze the main processes that have made possible the transposition of motion graphics from the cinema to the current visual language. The present article proposes to present the conclusion of the dissertation entitled “The evolution of motion graphics: from cinema narrative to audiovisual autonomy” in the Post-Graduation Program in Communication of the Federal University of Paraíba, 2018. With this analysis, we intend to illustrate that use of motion graphics can be widely used with both aesthetic and informational function, responding to the proposed challenges. With this, we can have an understanding of what motion graphics is and how it works in the language where the production of meanings and communicational signs amplify with this dynamic of hybrid media.