O presente artigo resulta do trabalho cooperativo entre os projetos Educação Clandestina e Traição: uma história da educação dos comunistas no Brasil da Guerra Fria e Educação Popular e Pesquisa Ação-Participante: respostas descoloniais no contexto de transmodernidade na América Latina, durante o ano de 2015. Tratamos aqui, das reflexões resultantes da análise das obras escritas pelo educador brasileiro Paulo Freire, durante o tempo em que permaneceu em exÃlio, no Chile. Sob o prisma desta experiência, expressa em Educação como prática da Liberdade e Pedagogia do Oprimido, buscamos compreender como ocorreu a aproximação de educação popular e clandestina vivenciada no movimento de alfabetização que ficou conhecido como os CÃrculos de Cultura, planejados e executados por Freire e outros educadores, em várias regiões do Brasil, entre meados dos anos de 1950 e inÃcio da década de 1960.
This present article results from the cooperative work between the projects Clandestine Education and Betrayal: an education history of the communists in Cold War Brazil and Popular Education and Participant Action Research: decolonials answers in transmodernity context in Latin America, during the year 2015. We are going to present the resulting reflections of the analysis of the written works by Brazilian educator Paulo Freire during his exile in Chile. Under the light of his experience expressed in Education as the Freedom Practice and the Oppressed Pedagogy, we look for an understanding on how this approach between popular and clandestine Education experience in literacy happens, activity that became known as Culture Circles, designed and executed by Freire and other educators, in many regions in Brazil between 1950 years and the beginning of the decade of 1960.