Este artigo analisa os principais fatores que fazem da série 24 Horas um exemplo extremo da problematização do dilema “forma versus conteúdo”, por conta da contraposição que promovem entre sua alta qualidade técnica de produção e a difusão de uma ideologia em que estão presentes tanto os preconceitos de origem étnica quanto o apregoamento da violação sistemática dos direitos humanos no contexto da “guerra ao terror”. Presta-se particular atenção, respectivamente, às condicionantes históricas nas quais se dá tal quadro, aos efeitos da política de escolha de elenco e à questão da tortura.
This article aims to analyze the main factors which make the TV series 24 push to the limits the dilemma “form versus content”, at the expenses of the contraposition between its high quality values and the difusion of an ideologic trope characterized by ethnical prejudices and by the sistematic violation of human rights, in the context of the “war on terror”. It is paid particular attention, respectively, to the historical context in which the has been was presented, to the effects of the politics of casting employed by the its producers, and to the polemic question of torture.
Este artigo analisa os principais fatores que fazem da série 24 Horas um exemplo extremo da problematização do dilema “forma versus conteúdo”, por conta da contraposição que promovem entre sua alta qualidade técnica de produção e a difusão de uma ideologia em que estão presentes tanto os preconceitos de origem étnica quanto o apregoamento da violação sistemática dos direitos humanos no contexto da “guerra ao terror”. Presta-se particular atenção, respectivamente, às condicionantes históricas nas quais se dá tal quadro, aos efeitos da política de escolha de elenco e à questão da tortura.