A produção documental periférica apresenta três importantes modos de apropriação de temáticas referentes à s sociabilidades cotidianas: um relacionado à s experiências exclusivas dos espaços periféricos; outro à s experiências recorrentes, mas não exclusivas das periferias e favelas e um terceiro que transcende o território e migra para questões universais. Para comprovar esta hipótese, este trabalho analisará documentários realizados em diversas cidades brasileiras, fazendo-lhes a seguinte pergunta: como tais filmes apreendem o cotidiano e suas respectivas sociabilidades? A resposta a esta questão atenta para um cotidiano distante do ponto de vista que o enxerga como o lugar do banal, da intimidade e do rotineiro sem história, para situá-lo como um espaço de produção histórica e polÃtica que se configura como um importante eixo que estrutura a produção audiovisual periférica.