Exercício da cidadania e luta pela vida: precariedade das vidas de travestis e transexuais no estado de Alagoas

Emancipação

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ISSN: 1982-7814
Editor Chefe: Adriano da Costa Valadão
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia doméstica, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Exercício da cidadania e luta pela vida: precariedade das vidas de travestis e transexuais no estado de Alagoas

Ano: 2016 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: C. C. Lins, M. R. Mesquita
Autor Correspondente: C. C. Lins | [email protected]

Palavras-chave: Movimentos sociais trans. Cidadania. Violência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo traz resultados de uma pesquisa de mestrado realizada com ativistas do movimento social travesti e transexual da cidade de Maceió, concentradas na Associação das Travestis e Transexuais de Alagoas (ASTTAL). O texto trará uma discussão dos direitos humanos voltada para essa população e atrelada à questão da transfobia, através da noção de precariedade. A metodologia utilizada na pesquisa contou com um desenho variado, que abrangeu a observação participante, diários de campo e entrevistas semiestruturadas. Os resultados nos mostraram que tal violência direcionada às pessoas trans é encarada de uma maneira diversificada, trazendo à tona a culpabilização, o medo e a ausência de ações estatais que as retirem do lugar de quase humano no qual são inseridas.



Resumo Inglês:

This article presents results of a master’s research conducted with travesti and transexual social movement activists from Maceió city, concentrated in the Association of Travestis and Transsexuals of Alagoas (ASTTAL). The text provides a discussion of human rights related to this population and linked to the issue of transphobia through precariousness notion. The methodology used in the survey had a varied design, which included participant observation, field diaries and semistructured interviews. The results had shown that such violence directed to transgender people is viewed in a diverse way, bringing up blame, fear and the absence of state actions that remove them from the place of almost human in which they are inserted.